sábado, 14 de fevereiro de 2009

Racionalismo e Empirismo

Descartes e o génio maligno

Descartes 2

Cepticismo e Descartes

René Descartes


Cogito, ergo sum significa "penso, logo existo"; ou ainda Dubito, ergo cogito, ergo sum: "Eu duvido, logo penso, logo existo" é uma conclusão do filósofo e matemático francês Descartes alcança após duvidar de sua própria existência, mas a comprova ao ver que pode pensar e se está sujeito à tal condição, deve de alguma forma existir.
Descartes pretendia fundamentar o
conhecimento humano em bases sólidas e seguras (em comparação com as fundamentações do conhecimento medievais). Para tanto, questionou e colocou em dúvida todo o conhecimento aceito como correcto e verdadeiro (utilizando-se assim do cepticismo como método, sem, no entanto, assumir uma posição céptica). Ao pôr em dúvida todo o conhecimento que, então, julgava ter, concluiu que apenas poderia ter certeza que duvidava. Se duvidava, necessariamente então também pensava, e se pensava necessariamente existia (sinteticamente: se duvido, penso; se penso, logo existo). Por meio de um complexo raciocínio baseado em premissas e conclusões logicamente necessárias, Descartes então concluiu que podia ter certeza de que existia porque pensava.
A frase "Cogito, ergo sum" aparece na tradução latina do trabalho escrito por Descartes,
Discours de la Méthode (1637), escrito originariamente em francês e traduzido para latim anos mais tarde. O trecho original era "Puisque je doute, je pense; puisque je pense, j'existe" e, em outro momento, "je pense, donc je suis". Apesar de Descartes ter usado o vocábulo "logo" (donc), e portanto um raciocínio semelhante ao silogismo aristotélico, a ideia de Descartes era anunciar a verdade primeira "eu existo" de onde surge todo o desejo pelo conhecimento.
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cogito_ergo_sum"

Diário de Filosofia


Envelhecimento

Diz-se que quando vamos para velhos, os anos passam mais rápido e que a vida nos passa ao lado. A nossa vida é um ciclo: somos bebés, passamos pela puberdade, depois já nos consideramos adultos e por fim, as rugas evidenciam a velhice.
Quando somos velhos, a perda de capacidades físicas leva-nos muitas vezes a agir como bebés: usamos fraldas, já não conseguimos mastigar, temos os sentidos pouco apurados e pouca percepção acerca do que dizemos.
A velhice é todo um conjunto de alterações do corpo e da mente. Ficamos mais fragilizados, dementes, com cabelos branco ou ausência deles, perdemos progressivamente os sentidos…Enfim, sintimo-nos como se já não servíssemos para nada a não ser ocupar uma cama e recordar os bons velhos tempos.

Mas não serão estas rugas sinal de sabedoria? Não serão estes cabelos brancos ou ausência deles, sinal de que se conseguiu ultrapassar obstáculos da vida?
A cada ano que passa vou dando mais importância à velhice.
Não por estar perto dela mas porque familiares meus estão ou irão passar brevemente por esta complicada fase da vida, em que parece que já não se encontra sentido em nada e que nada já importa.
Duma coisa estou convicta: a velhice, apesar de nos dar sabedorias, histórias para contar e recordações, também nos traz uma nova certeza: a certeza de que ela nos destrói e de que nos leva a um buraco sem saída onde todas as coisas, boas ou más, pelas quais passámos são enterradas.
Por isso, acho que a velhice não deve ser vivida como algo deprimente mas sim como um pedaço de algo muito bom que ainda temos por saborear.
Vanessa Cunha 11º

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Diário de Filosofia


Reflexão: Os sonhos

Os sonhos comandam a nossa vida, pois sem eles não acharíamos motivo de existência. Ao sonharmos assumimos que somos seres humanos e que temos desejos e crenças.
Toda a minha vida pode ser dominada em torno de um sonho e em prol deste posso traçar o meu destino, deixando de fazer coisas que o coíbam e fazendo outras que o accionem.
Contudo, há duas formas de sonhar: podemos sonhar acordados, quando estes sonhos advêm de desejos ou pretensões e podemos sonhar a dormir, entregando-nos a simples devaneios e fantasias. Aqueles que sonhamos acordados têm muitas vezes sentido e fundamento, embora possam ser irrealizáveis. No entanto, a sua realização poderá depender do nosso esforço e crença em torná-lo realidade. Por outro lado, aqueles que sonhamos aquando o sono, são quase sempre ideias/imagens mais ou menos confusas e disparatadas que se apresentam ao nosso espírito e que podem resultar de receios, acontecimentos antecedentes ou, para quem tem esse dom, de previsões.
Os sonhos não escolhem idade, pois tanto uma criança como um idoso podem sonhar. No entanto, estes podem variar conforme a nossa época, o nosso estatuto social, os nossos costumes, etc. Por exemplo, uma criança iraniana provavelmente sonhará em ter comida e roupa suficiente para se agasalhar, enquanto que uma criança francesa já irá ter um sonho muito mais elevado, no qual provavelmente desejará ter roupas das melhores marcas e toda a infinita colecção de brinquedos.
Assim, podemos concluir que o sonho de muitas pessoas é muitas das vezes, o pão-nosso de cada dia de outras. Logo, se há pessoas que conseguem realizar esses sonhos, todos nós também poderemos alcançá-los, embora tenhamos que lutar. A chave da sua concretização é não desistir e NUNCA deixar de sonhar, pois só assim poderemos achar o motivo do nosso viver e a vida perfeita que todos nós ansiamos, que embora tenha ideais diferentes e metas mais ou menos longínquas, precisa sempre de sonhos que incitem a sua realização.
Portanto, o mundo à nossa volta pode mudar mas os nossos sonhos nunca devem ser alterados, pois são estes que nos impulsionam a lutar e a ter força para superar todos os obstáculos com que nos deparamos diariamente.
Vanessa Cunha 11º ano

Diário de Filosofia


O conhecimento

O conhecimento é algo que todos anseiam chegar, mas na verdade é impossível. O ser humano passa a vida a tentar conhecer o máximo que consegue, como por exemplo, conhecer o/a companheiro/a, conhecer todos os livros de um certo autor, conhecer o sentido da vida, etc, mas por mais que queira e por mais que tente não vai conseguir chegar à verdade desse assunto. Conhecer algo é, portanto, descobrir toda a verdade desse mesmo assunto. Assim como não é possível atingir a verdade, também não é possível atingir o conhecimento. Para cada tema existe uma verdade universal e ao discutirmos vários temas podemos tentar alcançar essa verdade mas nunca iremos descobri-la, uma vez que irá haver sempre pessoas com opiniões e teses diferentes. O conhecimento científico é o mais trabalhado hoje em dia uma vez que a verdade a que se tenta chegar é sempre provada com estudos e observações, o que não implica que o conhecimento seja alcançável. Os conhecimentos científicos são a base da existência de muitos seres humanos pois sentem que podem ter algum controlo na vida, mas se alguma vez esse controlo e esse conhecimento que as pessoas pensam que possuem, desaparecer por qualquer motivo, as pessoas vão sentir-se desamparadas. O conhecimento não científico que abrange conceitos abertos são o que as pessoas menos conhecem e menos querem conhecer uma vez que não lhes dá respostas absolutas, mas na minha opinião é este tipo de conhecimento que pode ter alguma importância na nossa vida e é este conhecimento que nos pode ajudar nas nossas perguntas mais profundas, como por exemplo, “o destino existe?”. Como já referi, o conhecimento é uma coisa inalcançável e como tal penso que não tenha um conhecimento sobre nenhum assunto. Por outro lado, as pessoas que têm (ou pensam que têm) conhecimento sobre variadíssimos assuntos são as pessoas mais incultas e menos esclarecidas.
Sofia 11º ano