sábado, 31 de maio de 2008

Sete cartas a um jovem filósofo

"Conhecemos tão pouco da vida, do mecanismo complexo que deve ser este do mundo que, segundo me parece, o decidir-se não tem grande valor, senão no que respeita à estima que poderemos manter por nós próprios, à confiança que talvez seja absurda, mas que em todo o caso nos permite o viver.
Creio que, sejam quais forem as circunstâncias, tanto faz decidir-se atirando uma moeda ao ar; meditamos gravemente, pesamos todos os elementos, depois fazemos exactamente o que faria o homem que tendo visto apenas a milésima parte de um milímetro do dente de uma roda de engrenagem tivesse opiniões firmes sobre o género de papel ou de bolacha fabricada pela máquina que não a percebe no seu conjunto.
Só por um extraordinário acaso se poderá acertar; temos todas as possibilidades, caro Amigo, de tomar sempre uma decisão errada; a sorte da moeda ainda deve talvez ser a melhor, porque, pelo menos, suprime do sistema, já complexo, um elemento que pode perturbar: o da nossa vontade."
Agostinho da Silva

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Jorge Luis Borges

Clonagem2

Há algumas razões que penso ser mais importantes e que me levam a ser contra a clonagem humana;
1ª-A instrumentalização do clone seria um dos piores actos a ser cometidos pelos humanos, ou seja os colnes iriam ser dominados, sobre ordem de outrem, ou seja seriam praticamente escravos dos humanos, se por exemplo um homem que quizesse abrir uma firma ou um escritório e não quizesse pagar aos empregados ou ter que pagar pouco então criava uns quantos clones e punha-os a trabalhar a seu mando, isso é e no meu ponto de vista é totalmente errado, um clone humano é um humano, por isso iriamos estar a privar os direitos desse humano e ninguém queriria ser privado dos seus direitos como por exemplo a liberdade, um direito ao qual não deve ser tirado a ninguém, desde o momento que nascemos.
2ª-Outra das três razões é o exagero dos clones, o que eu tenho para dizer acerca desse tema é que por exemplo após muitos clones realizados na Terra quase que não haveria espaços para caminhar já que pelo que eu sei os clones crescem e envelhecem mais depressa. O mundo iria estar sobrecarregado e as fontes ou energias iriam ser mais rapidamente esgotadas e iria ser um desastre total.
3ª-A outra razão que também acho fundamental é que a clonagem iria contra os princípios divinos, ou seja vai contra a dádiva de deus que é a vida. Será que a partir do momento em que os humanos pudessem clonar outros humanos seria deus assim tão importante ou poderoso em termos de dar a vida a alguém? Seriam os humanos comparados a deus?
Apenas sou a favor da clonagem de células ou tecidos,etc., que sejam vitais para a vida humana.
Hermogénio Fortes 11ºL Nº8

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Direitos dos Animais

No mundo só existe o ser humano e os animais. O ser humano neste caso tem o direito de fazer aquilo que quer, mesmo havendo limites, regras ou ordens.E eu pergunto e os animais? Não têm direitos? O ser humano se quer algo faz por isso, se gosta daquilo ou acolá tudo óptimo pois têm direito as escolhas. Agora os animais não têm direitos nenhuns, pois os donos ou os tratam mal ou os abandonam, outros não têm lar, não têm sequer o direito de escolher onde querem estar, onde será melhor para eles. Os humanos simplesmente pensam nos seus próprios umbigos e tratam os animais como objectos ou como máquinas, isto quando no minimo dão um pouquinho de atenção. Sim,ainda há quem se preocupe com os animais e lhes dê miminhos.Na minha opinião os animais têm tanto direito as escolhas como nós, têm o direito de serem bem tratados e de receberem carinho, bondade tal como nós humanos. Os animais também têm sentimentos para além de muita gente pensar que não, de forma diferente claro mas têm. Belinda Monteiro 11ºL

Kat Von D

Kat Von D nasceu a 8 de Março de 1982, na cidade de Nuevo Leon, no México. Aos 4 anos mudou-se para os Estados Unidos na resolução de Colton CA. Os seus pais nasceram na Argentina.
A sua Avó paterna foi uma enorme influência para o campo artístico. (particularmente a tocar piano).
Von D, fez a sua primeira tatuagem aos 14 anos, no tornozelo. Por essa altura, alguns dos seus amigos pediram-lhe para que pegasse na maquina e lhes fizessem tatoos. kat começou a trabalhar em 1998 na sua primeira loja profissional, SIN CITY TATOO.
Trabalhou ainda no RED HOT TATOO , no INFLICTIONS, TRUE TATOO e MIAMI INK.
Actualmente, kat Von tem o estúdio seu próprio estúdio, Ella Ink. É especialista em tatuar, imagens de santos católicos, de pessoas, fotos.
Só em casos excepcionais Kat Von realiza tatuagens a cores.
Kat não é apenas tatuadora. Von D faz gráficos para roupas, pranchas. Tem a sua própria linha.

Reflexão
Considero-a uma artista e o seu trabalho arte, pois creio que se a artista conseguir exprimir, dar ou realçar o verdadeiro significado da tatuagem para a pessoa que quer realizar a tatuagem, isso torna-a artista, apesar da arte não ser apenas uma expressão de sentimento, comunicação.

Iolanda dos Santos 10B

Fontes da pesquisa:
http://www.katvond.net/
http://www.google.com/

Clonagem Humana




João Soares 11ºJ:
Antes de fazer este trabalho, não tinha grande consciência sobre a grande polémica que gira á volta da Clonagem. Será que os seus potenciais benefícios compensam os seus potenciais riscos. Eu considero que não. A Clonagem é uma tecnologia perigosa, devido a não estar totalmente desenvolvida. É claro que é possível usar a Clonagem (tecnologia). A ovelha Dolly é a prova de que é possível.
Mas mesmo morrendo de causas naturais, foi devido de alguma forma á tecnologia usada durante o seu processo de Clonagem. Mas na minha opinião, o único tipo de clonagem que traz verdadeiros benefícios, é o da Clonagem Terapêutica.
Mas mesmo este debate-se como uma questão muito delicada. Os riscos compensam os benefícios?
Quem somos nós para decidir quem morre e quem vive?
Por isso acho que a clonagem deve ser restringida e evitada ao Máximo.

Jorge Martins 11ºJ:
Podem ser muitos os benefícios deste método, mas não podemos, nem devemos esquecer e ou analisar os seus riscos.
Em primeiro ligar penso que a tecnologia ainda ão se encontra desenvolvida o suficiente para garantir uma elevada percentagem de êxito.
Depois seria possível que se viesse a perder a variedade genética no ser humano. E um dos maiores risco, na minha opinião era a de que a clonagem humana seja utilizada para fins de reprodução.
Mas esta questão não deverá resumir-se só a problemas técnicos, pois quanto a mim está em jogo a nossa dignidade enquanto pessoa e não apenas a vida de um novo ser.
É importante tomar uma posição crítica e avaliar todos os progressos com uma reflexão pessoal e social.
Estas reflexões podem alertar-nos para o perigo da ciência e causarem problemas sociais, ser usada contra o homem, pois existem bons e maus usos das descobertas científicas. Encontra-se em jogo não apenas a vida de um novo ser mas a sua própria dignidade enquanto pessoa.
Ao clonar-se as células de um ser humano, destrói-se a própria identidade do novo ser.
Deixamos de ser indivíduos únicos e irrepetíveis.
Com este processo destrói-se também a própria identidade do novo ser. Deixamos de ser indivíduos únicos. E para terminar eu coloco a questão sobre este tema, com que direito é que se pode produzir seres para servirem outros seres?

José Nery 11ºJ:
O tema da clonagem é um tempo muito discutido hoje em dia, como sabemos. As opiniões dispersam-se para todos os lados, por isso acho muito difícil chegar a algum lado em relação a clonagem humana. Muitas guerras ocorreriam, entre aqueles que defendem a ciência e aqueles que defendem a igreja, pois as religiões não toleram tal acto e a ciência quer evoluir. No entanto, acho que poderia ser útil em alguns casos, através da clonagem terapêutica, para salvar vidas. Apesar de muitas pessoas estarem contra esta opinião pois diriam que estamos a tirar a vida a ouro ser vivo, podemos também ver as coisas pelo outro lado, se não o fizermos, a pessoa original pode acabar por morrer. E penso que, honestamente, muitas das pessoas que dizem estarem contra a clonagem, se tivessem numa situação de vida ou de morte não hesitariam em utilizar a clonagem para salvar a sua pele. Sobre a clonagem reprodutiva, não acho que seria útil, pois as pessoas que não conseguem ter filhos, podem sempre recorrer a adopção.
Talvez um dia, graças a clonagem possamos vir a ser imortais, pois trataremos as nossas células quando estiverem quase a morrer. Nesse sentido, talvez a clonagem seja a coisa mais importante alguma vez feita. Quem sabe se será a clonagem humana a salvadora dos seres humanos, ou a causadora do fim deles.

Rita Assunção 11ºL:
Discordo com a Clonagem, mas não totalmente. Retiro das minhas conclusões que usar seres humanos para evitar a morte de outros, não seja a melhor solução, é incorrecto em questões éticas.
Apenas sou de acordo com a Clonagem de órgãos, mas como pesquisamos no nosso trabalho, verificamos algumas contradições ou riscos desse acto. Penso que a clonagem é sim um enorme passo para a evolução da espécie humana mas também penso que essa evolução poderia vir a trazer grandes danos a níveis éticos. Para a existência de clones resultar relativamente á aceitação na sociedade, teria, possivelmente de surgir novos direitos e/ou deveres.
Mas concordo com o facto desta evolução, relativamente à clonagem trazer, também, grandes soluções a termos de saúde, se a espécie humana souber gerir essa mesma evolução.
Reflecti muitas vezes também, no facto de que a evolução da clonagem relativamente à natureza, nomeadamente, ou principalmente a nível mundial do meio animal, seria de facto uma grande solução para evitar a extinção de espécies.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Clair de Lune, Debussy




Interpretação de: Suite Bergamasque composed by Debussy

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Biografia de Vermeer

Vermeer, nasceu a 31 de Outubro de 1632, em Delft, na Holanda, onde viveu sempre durante a chamada “Idade de Ouro da Holanda”.

A sua arte só foi reconhecida depois de sua morte.
Vermeer é considerado o segundo pintor mais famoso holandês. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes com quem teve 15 filhos, dos quais 4 morreram ainda pequenos.
Em 1663 entrou para a guilda de São Lucas, que presidiu em 1662-1663 e 1670-1671. Das suas 35 telas conhecidas, só duas são assinadas: "A alcoviteira" (1656) e "O astrônomo" (1668).

Os temas que aborda são os dos seus contemporâneos Pieter de Hooch, Terborch e Metsu: interiores com uma ou duas figuras e paisagens urbanas.
Depois da sua morte (15 de Dezembro de 1675), Vermeer foi esquecido. Os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor para lhe aumentar o valor. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer por descobrir. Hoje ainda se conhecem muitos poucos quadros de Vermeer. Só ficaram aproximadamente 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês.
Os seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhante uso da luz.

Como eram pintados os seus quadros?

Nos seus quadros observa-se a predominância de alguns tons nas pinturas (amarelo, cinza, azul), a presença de poucas pessoas e ambiente doméstico. Retrata, basicamente, o quotidiano dos burgueses ("Carta de Amor") e pessoas como serventes, empregados e mensageiros ligados a eles (“A Leiteira”).
Nos jogos de luz e sombra vê-se uma certa influência italiana. A composição é geométrica, com elementos simetricamente equilibrados.

Os elementos típicos da obra de Vermeer já apontam em “Moça lendo uma carta”(1657): o quadro fechado, a luz que entra pela janela, os tapetes orientais e as cortinas luxuosas. A luz é usada com mestria para realçar uma expressão, aprofundar ou criar uma atmosfera. Em “A leiteira” (1656-1660), utiliza fusões de azul e amarelo, objectos pontilhados de dourado. Vermeer pode ser considerado um óptimo fotógrafo, uma vez que pinta as suas obras como se estivesse invisível no ambiente da peça retratada. Ele consegue aproximar-se do objecto da pintura sem ser notado, conseguindo dessa forma, uma ampla naturalidade por parte dos elementos que foram pintados.

Outra qualidade é a captura exacta das emoções dos retratados. Basta olhar para suas feições e já é possível distinguir entre surpresa, concentração, desejo, alegria, tédio etc. O jogo de luz e sombra, aliado a utilização das cores correctas, têm papel fundamental para a caracterização das emoções vivenciadas no quadro, gerando uma grande empatia por aquilo retratado.

Muitos afirmam que Vermeer usava câmeras obscuras para pintar, as antecessoras da máquinas fotográficas. Por exemplo, na pintura "Vista de Delft", a vista panorâmica obtida é por vezes creditada ao uso de uma câmera. As especulações começaram em 1891, com o quadro "Soldado e Garota Rindo", no qual nota-se a perspectiva "fotográfica". Também foram feitos espécies de "raio-x" em suas obras, que permitiram saber que antes da pintura não haviam linha guias nem rascunhos, mas sim outra imagem igual porém em preto e branco.

Cronologia das obras de Vermeer

-Cristo na casa de Marta e Maria (1654-1655
-A alcoviteira (1656)
-Jovem adormecida (1657)
-Oficial e moça sorridente (1658)
-Leitora à janela (1657-1659)
-A ruela (1657-1661)


-A leiteira (1658-1660)


-Homem, mulher e vinho (1658-1661)

-Moça com copo de vinho (1659-1660)
-Vista de Delft (1660-1661)
-A aula de música (1662)
-Moça com pichel de água (1662-1663)
-A rendeira (1664)
-Mulher com colar de pérolas (1664)
-Mulher de azul, lendo uma carta (after 1664)

-Mulher segurando uma balança (1665)

-Moça com brinco de pérola (1665-1666)

-O concerto (1665-1666)
-Moça com flauta (1665-1670)
-Alegoria da pintura (1666-1667)
-Retrato de uma jovem (1667-1668)
-O astrónomo (1668)

-O geógrafo (1669)


-Mulher tocando guitarra (1669-1672)
-A carta de amor (1670)
-Senhora escrevendo carta com sua criada (1670)
-Senhora diante do virginal (1670-1673)
-Senhora sentada ao virginal (1672)


Trabalho de:
Carla Sabugueiro 10º C

sábado, 24 de maio de 2008

Pensamentos

"Para encontrar o azul eu uso pássaros. Só não desejo cair em sensatez. Não quero a boa razão das coisas. Quero o feitiço das palavras."

Manoel de Barros

Auguste Rodin





Auguste Rodin foi um famoso escultor francês que nasceu em Paris a 12 de Novembro de 1840 e morreu em Meudon a 17 de Novembro de 1917.

As suas primeiras escultoras foram feitas na cozinha da sua mãe com a massa que ela utilizava para fazer pão. Aos 14 anos foi aceite numa pequena academia e pouco tempo depois começou a ter aulas na Escola de Artes Decorativas sob a orientação de Boisbaudran e Barye. Ingressou passado algum tempo na Academia de Belas-Artes e trabalhou, inicialmente, como modelador e cinzelador.

A sua primeira obra “O Homem de Nariz Quebrado” (1864), não foi aceite na Salon de Paris, pois o júri considerou a obra uma “coisa inacabada”.
Ironicamente, Rodin trabalhava sob o conceito de “non finito”. Mais tarde, o autor compreendeu até que ponto uma parte da obra podia representar o seu todo e começou a fazer algo que até então ninguém tinha tentado, obras cerceadas [reduzidas ou incompletas].
Exemplos disso são: O Homem que Caminha e Torso, O Homem de Nariz Quebrado, O Torso.

Embora tenham sido famosas essas obras não eram fruto de um capricho artístico, sendo-o A Mão de Deus, que apresenta uma ambivalência de significados: o momento da criação da obra pelo artista e o momento de toda a criação pela mão divina. E foi essa ambivalência de significados que levou Rodin a ser considerado um verdadeiro impressionista.


As suas obras mais célebres são:
O Beijo, O Pensador (ambas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas] e o retrato de Balzac.

Auguste Rodin tem, hoje, um Museu dedicado às suas obras e vida, encontrando-se maior parte das suas obras espalhadas pelo Mundo nos museus mais importantes.

Reflexão:
Escolhi Auguste Rodin, pois no livro de Filosofia “A Arte de Pensar”, estava lá uma fotografia da sua escultura O Beijo que me transmitiu algo.
É uma escultura que transmite sensualidade e amor.
Pesquisei então mais obras deste autor e a verdade, é que quase todas as suas obras transmitem sentimento, pelo que se tornou bastante interessante realizar este trabalho.

Bibliografia:
àhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Rodin
àhttp://images.google.pt/images?hl=pt-PT&q=Auguste+Rodin&gbv=2

Trabalho realizado por:
Cristina Silvério, 10ºB

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Pensamentos


«A atitude de que a natureza é caótica e de que o artista lhe traz ordem é um ponto de vista muito absurdo, julgo eu. A única coisa que podemos pretender é trazer alguma ordem a nós mesmos.»
Willem de Kooning
retirado: umblogsobrekleist

sábado, 17 de maio de 2008

Julian Beever

Disciplina: Filosofia
Trabalho de investigação e recolha de dados:
Patrícia Alvarinho Louro 10ºB


Apresentação dinâmica em:
http://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=c20eb6a490&attid=0.2&disp=vah&view=att&th=119b55803736e3b9


Arte é uma técnica ou habilidade que geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objectivo de estimular essas instâncias de consciência num ou mais espectadores.

A definição de arte varia de acordo com a sociedade e a época. Originalmente, a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades. No sentido moderno, também podemos incluir o termo arte como a actividade artística ou o produto da actividade artística.

A arte existe desde que há indícios do ser humano na Terra. Ao longo do tempo, a função da arte tem sido vista como um meio de espelhar o nosso mundo (naturalismo), para decorar o dia-a-dia e para explicar e descrever a história e os diversos eus que existem dentro de um só ser (como pode ser visto na literatura), e para ajudar a explorar o mundo e o próprio homem.

Uma obra artística só se torna conhecida quando algo a faz ficar diante de um dos sentidos do ser humano. O ser que faz arte é definido como o artista. O artista faz arte segundo seus sentimentos, suas vontades, seu conhecimento, suas ideias, sua criatividade e sua imaginação, o que deixa claro que cada obra de arte é uma forma de interpretação da vida. É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.A arte regista as ideias e os ideais das culturas e etnias, sendo assim, importante para a compreensão da história do Homem e do mundo.

Formas artísticas podem extrapolar a realidade, exagerar coisas aceitas ou simplesmente criar novas formas de se observar a realidade.

Em algumas sociedades, as pessoas consideram que a arte pertence à pessoa que a criou. Geralmente consideram que o artista usou o seu talento intrínseco na sua criação. Essa visão (geralmente da maior parte da cultura ocidental) reza que um trabalho artístico é propriedade do artista. Outra maneira de se pensar sobre talento é como se fosse um dom individual do artista.

A verdadeira essência da arte e a do artista poder transformar a realidade de acordo com seus ideais e pensamentos.

Uma das características da arte é a dificuldade que se tem em conferir-lhe utilidade. Muitas vezes esta dificuldade em encontrar utilidade para a arte mascara preconceitos contra a arte e os artistas. O que deve ser lembrado é que a arte não possui utilidade, no sentido pragmatista e imediatista de servir para um fim além dele mesmo. Assim, um quadro não "serve" para outra coisa, como um desenho técnico, como uma planta de engenharia, por exemplo, serve para que se construa uma máquina.

Mas isso não quer dizer que a arte não tenha uma função. A arte possui a função transcendente, ou seja, manchas de tinta sobre uma tela ou palavras escritas sobre um papel simbolizam estados de consciência humana, abrangendo percepção, emoção e razão. Essa seria a principal função da arte. A arte também é usada por terapeutas, psicoterapeutas e psicólogos clínicos como terapia.

Grafite e outros tipos de arte de rua são gráficos e imagens pintadas por spray. São vistos pelo público em paredes de edifícios e, normalmente sem permissão do governo. Este tipo de arte faz parte de diversas culturas juvenis. Nos EUA, na cultura hip-hop, são muitas vezes usadas para a expressão de opiniões sobre política, e outras vezes trazem mensagens de paz, de amor e união.

A arte, como qualquer outra manifestação cultural humana, pode ser utilizada para a coesão social, reafirmando valores, ou os criticando.

Segundo a sistematização de conhecimento artístico e fisiológico sobre o funcionamento do cérebro realizado por Betty Edwards, principalmente a partir de sua obra “Desenhando com o lado direito do cérebro”, as habilidades artísticas são regidas pelo lado direito do cérebro, e a lógica e outras habilidades ligadas à racionalidade são regidas pelo lado esquerdo.

As artes criativas são muitas vezes divididas em mais categorias específicas, tais como artes decorativas, artes plásticas, artes do espectáculo, ou literatura. Assim, por exemplo, pintura é uma forma de arte visual, e a poesia é uma forma de arte literária.

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.

A arte contemporânea é um período artístico que surge na segunda metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje.
Após a
Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes e necessidade da produção em massa.

Quando surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Este período evidencia-se na década de 60, com o aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objectos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte contemporânea surge, através da Op Art, baseada na «geometrização» da arte, da Pop Art, baseada nos ícones da época.

A partir de meados das décadas de 60 e 70, notou-se que a arte produzida naquele período já não mais correspondia à Arte Moderna do início do século XX. A arte contemporânea entra em cena a partir dos anos 70, quando as importantes mudanças no mundo e na nossa relação de tempo e espaço transformam globalmente os seres humanos.

Entre os movimentos mais célebres estão a Op Art, a Pop Art, o Expressionismo Abstracto, a Arte conceptual, a Arte Povera, o Minimalismo, a Body Art, o Fotorrealismo, a Internet Art e a Street Art, a arte das ruas, baseada na cultura do grafiti e inspirada faccionalmente na geração hip-hop, tida muitas vezes como vandalismo.

Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho pelo uso de ilusões ópticas. A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendida como a arte que tem menos expressão e mais visualização. Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.

Os trabalhos de op art são em geral abstractos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se. Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o impacto actual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades.

Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.

Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.

Outros artistas op art dignos de nota são Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vassarely.

Julian Beever é um artista britânico de Chalk art, que cria desenhos tridimensionais utilizando giz como material. Assim vive Julian Beever. Ele desenvolveu uma técnica de pintura em ruas usando somente Giz. O Inglês que agora viaja o mundo pintando em calçadas de grandes cidades têm origem humilde e sua arte vêm se tornando muito popular nos últimos 2 anos, apesar dele já fazer isso a mais de 10 anos.

Os desenhos são, milimetricamente executados e projectados. Em média, o artista leva cerca de três dias para completar uma obra. É um trabalho em que se utiliza a técnica de projecção conhecida como anamorfose. Esta técnica cria uma ilusão de óptica 3D quando a imagem é vista a partir de um determinado ângulo.

Parece até que é de verdade mas na verdade é apenas uma ilusão de óptica criada pela técnica de Julian.

Dedicando-se também a outros estilos de pintura, Julian é muito mais famoso por este estilo de desenho que podemos chamar de verdadeiramente original.

Tema: A Morte

DESENHO: de: Cristina Silvério 10º B


POEMA:

Estou triste,
Porque não estou feliz
Porque a minha sombra ficou clara
E eu já não consigo recuperá-la...

Aluguei umas asas a um anjo
Mas já as troquei por as de um vampiro,
Por serem mais negras
E terem mais a ver comigo...

Samanta Sofia Martins R. 10º B

Propósito deste atellier temático:

Levar os alunos nesta disciplina que é a Estética, não apenas a estudar teorias e pesquisar, contemplar obras artísticas e educar a sensibilidade estética mas também a tentarem ser criadores de algo e sentirem as dificuldades do artista face à sua criação, a sua angústia, contentamento, insatisfação, ganho de consciência de conhecimentos adequados ou não, de originalidade e imaginação ou nem por isso, de admiração ou frustração, enfim esses momentos de devolução ao real da passagem em nós do mundo, de um modo pessoal.
G.Ludovice

sexta-feira, 16 de maio de 2008


Músico e compositor, Ludwig van Beethoven


Trabalho de: Angélica Azevedo 10ºB

Tomei a liberdade de escolher a música como forma de arte, e Beethoven como artista, é nesses itens que o meu trabalho se irá focar.
A minha escolha foi feita com base no estilo revolucionário do compositor que marca o período de transição entre o Classicismo e o Romantismo.
Na minha opinião, o objectivo deste trabalho é revelar os detalhes mais importantes sobre a vida profissional do artista, de modo a proporcionar ao leitor uma breve introdução informativa sobre este compositor.

Nome: Ludwig van Beethoven
Data de Nascimento: 16 de Dezembro de 1770
Data de Óbito: 26 de Março de 1827
Nacionalidade: Alemã
Profissão: Compositor e Pianista
Curiosidades: Compunha, actuava e regia as suas obras-primas mesmo sendo surdo;
Não se sabe ao certo se nasceu a 16 ou 17 de Dezembro;
Como adulto, Beethoven afirmava que tinha nascido em 1772 e alguns biógrafos pensam que o seu pai terá falsificado a sua data de nascimento para o fazer parecer um jovem prodígio como Mozart;
Beethoven nunca se casou;
Beethoven trabalhava a freelance em vez de trabalhar permanentemente numa igreja ou corte aristocrática;
O seu sobrenome significa “horta de beterrabas”.

Beethoven é considerado um dos artistas mais prestigiosos da história da música, sendo um dos “três Bs” juntamente com Bach e Brahms. É também a principal figura que marca a transição da Época Clássica para a Época Romântica.
A sua carreira musical começou aos oito anos quando tocou o seu primeiro concerto de cravo. Estudou em Bonn e foi discípulo de Christian Neefe.
Ludwig foi para Viena aos 17 anos e começou por se exibir como pianista em salões aristocráticos, mas veio mais tarde por trabalhar na orquestra do príncipe Maximiliano Francisco e por escrever obras encomendadas por nobres.

Por volta de 1801, Beethoven começou a ter problemas com a audição. Sem saber o que pensar, Ludwig redigiu o seu testamento, com intenções de se suicidar. Sendo apenas uma surdez parcial, decidiu não desistir da sua vida e continuar com o seu trabalho, dizendo “foi a arte, e só a arte, que me salvou”. Foi possível a elaboração de numerosas obras-primas musicais, o que demonstra que a surdez lhe abriu as portas a uma nova arte abstracta. A sua carreira não foi prejudicada pela surdez, mas sim modificada. Desde aí que Beethoven começou a compor musica sem obedecer ás regras até aí seguidas.

Beethoven envolveu-se com várias senhoras, mas nunca se chegou a casar. Ludwig escreveu uma belíssima carta de amor dedicada á sua “amada eterna”, mas surge o dilema de quem terá sido essa “amada eterna”, muitos acreditam ser Giulietta Guicciardi, mas também há possibilidades de ser Bettina Brentano, Therese Von Brunswick ou Josephine Von Brunswick.

A carreira musical de Beethoven divide-se em três fases:
Primeira Fase (1792-1802)

A primeira fase da carreira musical de Beethoven caracteriza-se pela sua vivacidade e frescura, características do séc. XVIII. O estilo musical assemelha-se bastante aos estilos utilizados por Mozart e Haydn, todavia, Ludwig foi explorando novas técnicas gradualmente.
As obras mais importantes desta época são as duas primeiras sinfonias, os seis primeiros quartetos de cordas, os três primeiros concertos de piano e as vinte primeiras sonatas de piano (incluindo as famosas “Sonata Patética” e “Sonata ao Luar”).
Nota-se uma evolução da parte do artista, evidenciada na diferença sensível entre a primeira e segunda sinfonias.
Segunda Fase (1803-1814)

A segunda fase da carreira musical de Beethoven caracteriza-se pela maturidade expressa nas suas obras de grande escala que expressam luta e heroísmo.
Foi por volta desta época que Beethoven começou a perder a audição.
As obras mais importantes desta época são as sinfonias três, quatro, cinco, seis, sete e oito, os quarto e quinto concertos de piano, as sonatas (20 a 27) de piano (incluindo a famosa “Waldestein”). Foi também a época em que Beethoven escreveu a sua única opera: Fidélio.
Nesta fase nota-se um estilo mais sombrio, em comparação ao estilo animado da primeira fase.
Terceira Fase (1815<)

A terceira fase da carreira musical de Beethoven é marcada por uma sensação de profundidade intelectual expressada nas suas obras inovadoras.
Beethoven, que estava já completamente surdo por esta altura, refugiou-se na música, criando obras totalmente diferentes e abstractas.
Esta fase conta com a criação da sua última e mais trabalhosa sinfonia: a Nona Sinfonia, que inclui um coro no último movimento. Esta última sinfonia foi bastante apreciada pelo público e é hoje considerada a obra mais popular do compositor.

Outras obras que marcaram esta época foram as suas últimas cinco sonatas de piano (incluindo a muito conhecida sonata “Hammerklavier”) e a gloriosa Missa Solene. Depois desse triunfo, Beethoven ainda compôs as suas obras mais complexas: os últimos quartetos de cordas, que vieram a ser muito apreciados com o passar do tempo.

Após uma análise cuidadosa a todos os factos que influenciaram a carreira musical de Beethoven podemos concluir que houve muitos aspectos que possibilitaram a transição entre a Época Clássica para a Época Romântica.
Sem contar com a evolução natural das coisas, o principal factor que contribuiu para essa mudança foi a surdez do compositor que lhe permitiu compor autenticas obras de arte de uma forma livre e espontânea, abordando técnicas e movimentos nunca antes utilizados.
O facto de Beethoven ter um amor incondicional pela musica também foi um ponto a favor, tal como o facto de ter viajado para Viena, onde aprendeu inúmeras coisas com os actuais mestres da musica também lhe deu uma sabedoria que veio a ser utilizada no futuro.
O que é certo é que Beethoven é um génio da música e até agora não há ninguém que tenha conseguido o que ele conseguiu.
Ludwig Van Beethoven é e sempre será o meu compositor preferido de todos os tempos.

Para a realização deste trabalho escrito, pesquisei a minha informação nos seguintes sites:
http://www.classicos.hpg.ig.com.br/beethove.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_van_Beethoven
http://en.wikipedia.org/wiki/Ludwig_van_Beethoven
http://www.lucare.com/immortal/
http://www.malhanga.com/musica/Ludwig%20Van%20Beethoven.html
Retirei as imagens do motor de busca Yahoo.


Arte do Paleolítico


A arte do Paleolítico refere-se ao início da história da arte e à mais antiga produção artística de que se tem conhecimento. A arte deste período situa-se na Pré-História, no Paleolítico (Idade da Pedra Lascada), e tem início há cerca de dois milhões de anos estendendo-se até c. 8 000 a.C..
O Paleolítico é um dos três períodos da Idade da Pedra, ao qual se segue o Mesolítico e, posteriormente, o Neolítico (Idade da Pedra Polida).

São deste período instrumentos de pedra talhada, decoração de objectos, jóias para diferentes partes do corpo, pequena estatuária representando a figura feminina ou animais, relevos e pinturas parietais com temática de caça e figuras isoladas de animais ou caçadores.

Na arte do Paleolítico a sua principal característica nos desenhos é o naturalismo. O artista pintava os seres, do modo como os via e de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza conforme o que a sua vista captava.
Actualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores, e que fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Acreditava que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido mortalmente num desenho.
Utilizavam paras as suas pinturas rupestres, materiais como carvão, terra e sangue, além de pincéis e ossos ocos como instrumento de sopro, estas pinturas eram feitas em rochedos e paredes de cavernas.

Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura como na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas.
Da escultura paleolítica são famosas as estatuetas femininas de pequenas dimensões designadas genericamente por Vénus de Willendorf. Identificadas como possíveis ídolos para o culto da fertilidade e sexualidade estas figuras apresentam características semelhantes entre si; são representadas nuas, de pé e revelam os elementos mais representativos do corpo feminino.
O exagero destes elementos traduz-se num peito, ventre e ancas volumosos em oposição a braços e pernas delicados e cabeça pequena. A face, tratada com linhas simples reduzidas ao essencial, onde não é possível reconhecer traços individuais.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_do_Paleol%C3%ADtico
http://www.historiadaarte.com.br/arteprehistorica.html


Trabalho realizado para a disciplina de Filosofia por:
Sofia Jardim Cardoso 10ºB

César Manrique Cabrera






Investigação de: Ana Rita Cunha - 10º E

César Manrique Cabrera


César Manrique Cabrera (Arrecife, 24 de Abril de 1919Teguise, 25 de Setembro de 1992) foi um pintor, escultor e activista do desenvolvimento sustentável da ilha de Lanzarote, Canárias. Combinou a produção de uma valiosa obra pictórica, escultórica e arquitectónica com a defesa dos valores ambientais das Canárias e com a promoção do desenvolvimento turístico sustentável da sua ilha natal, que em boa parte graças à sua acção é hoje uma Reserva da Biosfera. Na sua obra procurou a harmonia entre a arte e a natureza como espaço criativo. Entre outros galardões, recebeu o Prémio Mundial de Ecologia e Turismo e o Prémio Europa Nostra.

Lanzarote é um daqueles lugares que tinha todas as condições para não ter nada. Vista do ar, a oriental ilha do arquipélago das Canárias assusta pela aspereza do ocre, aqui e ali ocultado por manchas brancas ou, mais raramente, verdes, que nos levam a presumir que uma parte do deserto foi roubada a África pelas correntes do Atlântico. Mas o que é que se podia pedir a um pedaço de terra moldado pela caminhada do magma na sua arrepiante ânsia de liberdade? Nada! Ou talvez um homem, que soubesse amar a natureza, ainda que bruta, e esculpisse nela a beleza necessária para que ao primeiro olhar mais atento, o viajante se apaixonasse.

Há dois nomes a decorar quando se chega a Lanzarote: Timanfaya, o desajeitado vulcão que hoje se deleita, adormecido, deixando-se observar pelos milhares de turistas que lhe gabam a grandeza e se calam perante o seu historial de destruição; e Manrique, um artista que foi César no nome e na forma como conseguiu emprestar à sua terra natal um ar de museu vivo. O primeiro impôs à população uma cultura e um estilo de vida. Ao segundo, deve a ilha um conceito - Arte-Natureza/Natureza-Arte - e a clarividência com que hoje preserva essa cultura, fazendo dela a maior riqueza destas paragens.Com uma extensão semelhante à da Madeira, Lanzarote oferece-se fácil ao viajante desejoso de lhe conhecer o rosto para lá do cosmopolitismo da capital, Arrecife e o do muro de hotéis embasbacados sobre a água entre Puerto del Carmen, a sul, e Costa Teguise, alguns quilómetros a norte. Basta para tal alguma vontade de deixar as praias, um automóvel, um mapa, e uma moeda ao ar, que nos indique o rumo. Sigamos pois, por acaso, para Norte, até à ponta em que um braço de mar, a que chamam “El rio”, isolou três ilhotas, Graciosa, Alegranza e Montaña Clara, da terra mãe.
In:

Relatório :
O trabalho que realizei para a aula de Filosofia foi sobre César Manrique nasceu a 24 de Abril de 1919 e morre a 25 de Setembro de 1992, este homem foi pintor, escultor e o grande activista do desenvolvimento susentável da ilha de Lanzarote situada nas Canárias. Este grande homem combinou a produção de uma valiosa obra pictórica, escoltórica e arquitectónica com a defesa dos valores ambientais das Canárias e com a promoção do desenvolvimento turistico sustentável da sua ilha natal, Lanzarote.

A razão que me levou a escolher este trabalho foi o facto de esta ilha ser um daqueles lugares que não tinha condições nenhumas para crescer, devido ao vulcão Timanfaya esta ilha ficou completamente destruida, coberta por rios de magma.

E então o que se podia pedir a um pedaço de terra moldado pela caminhada do magma na sua arrepiante ânsia pela liberdade? Aparentemente nada, mas este homem soube amar a natureza e esculpiu nela a beleza necessária para que ao primeiro olhar mais atento, o viajante se apaixonasse. César Manrique, um artista que conseguiu oferecer a sua terra natal um ar de museu vivo.

O objectivo deste trabalho foi dar a mostrar que apesar de uma aparente destruição houve uma pessoa que conseguiu ver por detrás disso, e dar a uma ilha a que ja todos tinham desistido um lugar hoje visitado por milhares de turistas, mostrar que afinal uma pessoa pode fazer a diferença e que jamais podemos baixar os braços mesmo que ao primeiro olhar tudo nos pareça perdido.

Este homem foi um artista não só porque fez da sua ilha natal sem qualquer futuro uma ilha turistica mas também porque conseguiu fazer com que Lanzarote se tornasse uma Reserva Biológica, este deu à população uma cultura e um estilo de vida, deu à ilha um conceito Arte\Natureza – Natureza\Arte e a clarividência com que hoje se preserva essa cultura, fazendo dela a maior riqueza desta paragem.

Ana Rita Cunha, 10ºE.


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