sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Platão/Matrix

A Alegoria da Caverna - Platão

A Alegoria da Caverna - Platão

A Alegoria da Caverna - Platão

A Alegoria da Caverna - Platão

A Alegoria da Caverna - Platão

A Alegoria da Caverna - Platão

A Alegoria da Caverna - Platão

Diário de Filosofia

Reflexão: O conhecimento

O conhecimento é algo que adquirimos com experiência, com partilha de saberes, com actividades lúdicas, fazendo com que consigamos agir perante certas situações usando a razão.
Conhecemos algo quando sabemos tudo acerca disso, desde a sua parte mais exterior até à parte mais reservada e profunda. Conhecemos algo quando sabemos explicar a sua essência sem nos atrapalharmos e referimos informações que raramente uma pessoa sabe.
Eu acho que o conhecimento é possível mas não na sua totalidade. Por vezes, pensamos que conhecemos algo mas, no entanto, apenas conhecemos uma parte. Isto acontece a nível dos objectos, das pessoas, etc.
O conhecimento é algo muito vasto a que nem todos têm acesso.
A vida é uma porta aberta para o conhecimento, por isso, alguns conhecem mais de umas coisas do que outros, dependendo de muitos factores (o nível social, a história familiar, as possibilidades económicas…). Por exemplo, as pessoas ricas muito provavelmente têm mais fácil acesso à cultura, a costumes de outros países, à aprendizagem de uma língua estrangeira, etc. No entanto, os pobres têm acesso a um conhecimento que essas pessoas não têm. Conhecem o suor, o frio, o trabalho, entre outras coisas, melhor do que ninguém e sem precisarem de instrução.
Eu posso conhecer algo através da exploração, da experiência de vida, da convivência com outrora…
Através do conhecimento passamos a saber usar a razão, justificar crenças, adquirimos certas maneiras de pensar e agir…
Enfim, o conhecimento é uma porta aberta que nunca ninguém terá o domínio total pois a sua totalidade é inacessível. Um exemplo próximo disso é as pessoas. Pensamos que conhecemos muito bem uma pessoa mas uma pessoa nunca se deixa conhecer na sua totalidade. Tem segredos, vivências, opiniões, etc, que guarda sempre em si e a que ninguém tem acesso a não ser ela mesma.
Eu considero que conheço quase tudo mas ao mesmo tempo quase nada. Conheço quase tudo na sua parte mais superficial e aparente mas quase nada na sua essência e profundidade, pois tudo é tão vasto, tão subjectivo, tão falso, que o nosso conhecimento é muitas vezes atraiçoado e dado como um mísero saber rudimentar e básico.
Gostava de conhecer tudo…tudo para além da aparência, tudo na sua profundidade mas, infelizmente ou felizmente esse acesso é-me negado, a mim e a todos vós…
Realizado por: Vanessa 11º

A missão de Sócrates

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Diário de Filosofia

O conhecimento

Na minha opinião ninguém sabe o que é conhecer algo ou alguém verdadeiramente. Podemos pensar que conhecemos mas há sempre algo que falha e que nos faz ter incerteza porque o ser humano é falível. Para conhecer é preciso algum empenho, dedicação e até mesmo perícia. Depende também do tipo de conhecimento, podendo este estar elacionado com pessoas, objectos, temas, memórias, um lugar que visitamos ou a região em que nascemos, etc.
No caso das pessoas, por exemplo, dizemos que conhecemos um pessoa porque convivemos com ela, partilhamos experiência de vida, conhecemos o seu carácter, a sua personalidade e os seus gostos. Quando pensamos que conhecemos uma coisa ou uma pessoa estamos enganados porque na minha opinião ninguém tem o conhecimento total e absoluto de nada.
Isso também acontece connosco, às vezes até me surpreendo a mim mesma e tenho a perfeita noção de que não me conheço, até porque as pessoas mudam com o passar dos anos e os seus conhecimentos também.
Para conhecermos alguma coisa temos de saber em primeiro lugar o que significa mesmo a palavra conhecer.
O mundo inteiro ainda está por conhecer e muitas descobertas ainda estão à espera de ser realmente conhecidas e enquanto não conhecermos o que nos rodeia, o nosso mundo vai ser sempre cheio de incertezas e nunca nos poderemos conhecer.
in: diário de filosofia: Susana 11º

DIÁRIO DE FILOSOFIA

Reflexão sobre o Conhecimento
A meu ver, hoje em dia utiliza-se a expressão “eu conheço…” muitas vezes em vão, pois, conhecer algo e tomar conhecimento acerca de algo são noções diferentes.
Conhecer uma pessoa é algo que se pode atingir através da partilha de emoções e situações, mas na verdade, apenas estamos a tomar conhecimento das características que formulam a personalidade de uma pessoa. Será que conhecer algo é o mesmo que tomar conhecimento acerca de algo? Na minha opinião, são noções diferentes, pois, para se conhecer algo é necessário investir tempo e atenção, de modo a que nos tornemos familiares com esse objecto ou pessoa, ao passo que, tomar conhecimento acerca de algo é um processo quase instantâneo que não requer tanta atenção.
Contudo, mesmo quando conhecemos algo, podemo-nos surpreender, pois não conhecemos tudo acerca desse objecto ou pessoa. A minha opinião é que é impossível conhecer-se algo na sua totalidade.
Pessoalmente, considero que conheço várias coisas, sendo uma delas a minha personalidade; o que não me impede de estar constantemente a descobrir características minhas que anteriormente desconhecia, visto que se com 16 anos me conhecesse na totalidade, não teria sentido continuar a viver.
O interesse desta vida está então, na constante descoberta de coisas novas e na certeza de que muitas surpresas nos esperam ao longo deste percurso.
Angélica A. 11º

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Diário de filsofia

Reflexão sobre:
- Conhecimento:

O mundo do conhecimento é impossível de alcançar só pelo simples facto de ser difícil de defini-lo por ser algo muito vasto e infinito.
Normalmente as pessoas utilizam expressões como “ontem conheci o amigo do meu irmão” mas será que está correcta esta afirmação? Será que conhecemos mesmo essa pessoa?
Para algumas pessoas se calhar basta ver e trocar algumas palavras para dizerem que se conhecem mas no fundo nunca se chega a conhecer totalmente uma pessoa porque nem nos conhecemos a nós próprios.

Para ter um conhecimento absoluto é preciso nos aproximarmos da realidade, saber a existência e a origem de tudo e isso é impossível pois poderemos questionar tudo até os factos científicos porque a ciência são descobertas realizadas pelo homem e o homem é falível.
Portanto o conhecimento que nós adquirimos é relativo, porque nunca sabemos a totalidade, como por exemplo eu posso saber cozinhar mas não sei todas as receitas, ou então conheço uma pessoa porque sei descrevê-la e tenho uma opinião formada acerca dela mas não quer dizer que a conheça totalmente.
Os filósofos têm como objectivo descobrir a essência de tudo e chegar perto da realidade, mas muitas vezes depararam-se com um dilema porque quantos mais querem saber mais têm de saber é como se tivéssemos a andar num labirinto sem nunca encontrar o fim.
Portanto o nosso conhecimento é insignificante comparado com a sua totalidade e daí a celebre citação: “Só sei que nada sei”.
Sofia C. 11º

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

DIÁRIO DE FILOSOFIA


TEMA:O CONHECIMENTO

O conhecimento é muito relativo. Ele depende da perspectiva de cada um e nunca é completamente exacto. Por meras palavras poderíamos dizer que conhecer algo é visionar e captar todos os seus pormenores. Mas aqui é que se coloca a questão. Será que é possível conhecer algo a 100%? Conhecer a sua origem exacta, a sua natureza, a sua vida pormenorizada desde a sua existência?

Se a resposta fosse “sim”, então teríamos de ser nós próprios a criar algo, e aí saberíamos os materiais precisos para a sua concepção. E será isto possível? Conseguiremos saber exactamente a origem desses materiais?

Se quiséssemos fazer um sumo de laranja plantaríamos uma laranjeira com uma semente e a regaríamos com água para a sua subsistência. Mas será que saberíamos a origem da semente que a originou? E da água que a alimentou, tendo em conta os factores atmosféricos tal como a água da chuva que é praticamente impossível de saber a sua origem? Penso que a citação “só sei que nada sei” seria aplicada na perfeição. Talvez a resposta à pergunta inicial seja “não”.
Mas não nos podemos cingir apenas a este exemplo, pois tanto a água da chuva como a semente dependem de ciclos instáveis que não dependem da mão do Homem. E mesmo se dependesse nunca estaria completamente certo dizer que conheceria algo exactamente pois este é falível.
Como disse inicialmente, o conhecimento é muito abrangente e não é concreto pois depende do conceito do que é o “conhecimento” para cada pessoa. Mas, em contrapartida existem certas capacidades humanas que podem ser consideradas capazes de conhecimentos. Por exemplo, a língua materna que cada pessoa adquire durante o seu processo de crescimento. É claro que aí não se poderia afirmar que a pessoa em questão sabe toda a gramática e vocabulário dessa língua, mas poder-se-ia dizer que ela sabe comunicar, não sendo necessário saber a origem da fala para ter essa capacidade.

Encontramos assim um dilema, entre o conhecimento de um objecto e o conhecimento que é adquirido naturalmente como a fala. Desta forma, nunca se poderá concluir com precisão o conceito de conhecimento.

IN: Diário de Filosofia: Patrícia 11ºAno

DIÁRIO DE FILOSOFIA

O Conhecimento
Tema sugerido

A meu ver existem diferentes tipos de conhecimento ou saber. Existe o saber de sabermos o que são as coisas e o saber de sabermos fazê-las.
Penso que conhecer algo é, no fundo, reconhecê-lo. Temos a capacidade de conhecer algo porque nos fica na memória. Quando nos perguntam pela primeira vez o que é um gato, sem nunca termos visto um ou falado sobre isso, não sabemos responder, não o conhecemos.
Para se conhecer algo é necessário ter algum tipo de contacto, directo ou indirecto, com essa coisa. Por exemplo, conhecemos a distribuição geográfica dos países ao longo do planeta porque a damos na escola, mas, na realidade, não conhecemos o planeta, nem a maior parte dos países, porque não tivemos contacto com eles.
Pessoalmente, acho que é possível conhecer algo, embora não na totalidade, quando se tem uma relação com tal coisa. Quando sabemos o que é, compreendemos para que serve, sabemos dar-lhe uso correctamente e no seu todo.
Considero que conheço um livro, por exemplo, quando já o li, quando compreendo o ponto de vista do autor, mesmo que o meu seja diferente, e quando já tenho uma opinião formada sobre o assunto.
Acho que é possível conhecermos algumas coisas, mesmo que não na sua totalidade, que sejam estáveis e que não mudem com o passar do tempo, e impossível conhecer outras, como as pessoas, que estão em constante mudança e podem ter comportamentos e reacções inesperadas.
in: Diário de Filosofia: Cristina Silvério, 11ºAno

Diário de Filosofia


PRETENDE-SE QUE O DIÁRIO DE FILOSOFIA SEJA UM INSTRUMENTO DE AUTO-CONHECIMENTO, QUE CONVIDE O ALUNO A DESENVOLVER AS SUAS COMPETÊNCIAS NA ÁREA DA REFLEXÃO, DA EXPRESSÃO ESCRITA E DA ATENÇÃO AO MUNDO QUE O RODEIA E ÀS SUAS TEMÁTICAS.

Este diário albergará reflexões que surjam por iniciativa pessoal do aluno bem como a partir de sugestões temáticas, feitas pelo professor.


TEMA: O Conhecimento
Reflexão escrita individual, a partir de sugestão e pistas dadas pelo professor.

Vivemos sem saber a nossa origem, o nosso fim, qual é o sentido da nossa vida. Muitas questões não têm resposta, como por exemplo a questão do livre-arbítrio, à qual mesmo que tentemos arranjar uma resposta, não temos conhecimento suficiente para saber se o que respondemos está correcto ou não.
O conhecimento existe quando temos sabedoria sobre algo, partindo do princípio que esse conhecimento é verdadeiro e útil.
O conhecimento não é absoluto, pois existe sempre alguma coisa que nos escapa, que não sabemos, por exemplo, uma matéria que é objecto de estudo na escola, ao ser avaliada por um teste escrito, mesmo que um aluno que realize a prova tire 20, não é possível determinar se tem um conhecimento absoluto sobre toda a matéria que está a ser objecto de estudo, pois é impossível que, tanto o teste como a matéria que está a ser objecto de estudo, retratem toda a sabedoria existente sobre esse tema.

A noção de conhecimento é relativa, podemos conhecer pouco, mas também podemos conhecer pouco, nunca deixando de ser conhecimento por ser pouco, mas nunca sendo absoluto por ser muito.
Todos os dias se aprende algo, mas mesmo que eu aprenda novas coisas acerca de alguma matéria, o conhecimento que eu possuía, não deixava de ser conhecimento por estar incompleto. O conhecimento constrói-se, cultiva-se, aumenta-se, aprofunda-se e completa-se.
A própria noção de conhecimento é pouco explicativa, pois não explica, nem define, o que é preciso para atingir o conhecimento.

As áreas em que o conhecimento actua são as mais variadas. As áreas abstractas tornam-se mais difíceis de perceber e de ter conhecimentos, enquanto as áreas concretas são mais particulares, tornam-se mais fáceis de perceber e de ter conhecimentos.
Algumas disciplinas, como a matemática, exigem um conhecimento, não absoluto, mas completo, outras disciplinas, como o português, mostram-nos o quão relativa é a noção de conhecimento.
Para conhecermos algo precisamos de ter algum conhecimento, ideias, memórias, sobre um determinado assunto, explorá-lo ao máximo, pesquisar as suas raízes, conhecer a sua origem, conhecer a sua função, saber como funciona.
Mesmo se criássemos um determinado objecto, seria impossível saber tudo acerca deste, pois todos os materiais que iríamos usar já estariam inventados, sendo assim, era suficiente não ter o conhecimento absoluto, acerca de um dos materiais necessário, para desconhecer algumas características da minha invenção.
Todos temos algum conhecimento, podendo este ser estudado na escola ou apenas adquirido como cultura geral.

O conhecimento que é abordado na escola é útil e necessário para a nossa formação profissional, é, normalmente, mais aprofundado que o restante conhecimento da nossa cultura geral, adquirido ao longo de toda a nossa vida.
Todos somos ignorantes em algum aspecto, todos desconhecemos alguma coisa, normalmente muitas coisas, só uma pessoa imortal poderia ter a oportunidade de ter o conhecimento absoluto, mas ainda assim, poderia não ter a capacidade de assimilar todo o conhecimento absoluto sobre uma única coisa, quanto mais, sobre todas as coisas que nos rodeiam, pois o ser humano é falível. Concluo que só um ser perfeito, só um Deus, tem o conhecimento absoluto.

In: Diário de Filosofia: Cátia, 11º Ano