sábado, 7 de junho de 2008

Escutar Mozart

Conhecer Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu a 27 de Janeiro de 1756, pelas 20 horas na cidade de Salzburgo, na Áustria, o último dos 7 filhos de Leopold Mozart e Anna Maria Pertl Mozart. Apenas dois sobreviveram: Maria Anna, carinhosamente chamada de Nannerl e ele.

Tendo sido baptizado um dia depois do nascimento, na Catedral de São Ruperto, com o nome latino de Johannes Chrysostomus Wolfgangus (nome do seu avô materno) Theophilus (nome do seu padrinho) Mozart.

Mozart passou a vida a fazer modificações ao seu nome, em especial ao nome do meio, "Theophilus" que significa, em grego, "Amigo de Deus", que alterou para Amadeus.

Mozart foi uma criança prodígio. Filho de uma família musical burguesa. O seu pai Leopold Mozart foi também compositor, embora de menor relevo.

Começou a tocar violino e cravo com os seus quatro anos e aos cinco já compunha duetos e pequenas composições para dois pianos, destinadas a serem interpretadas conjuntamente com sua irmã.

Em 1763 seu pai o levou, juntamente com a sua irmã a fazer uma viagem pela França e Inglaterra.

Em Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, que vinha a exercer grande influência nas suas primeiras obras.

Entre 1770 e 1773 visitou a Itália por três vezes. Lá, compôs a ópera Mitridate, re di Ponto que obteve um êxito apreciável.

Em 1772 a Sociedade da Corte vienense começou a implicar com a origem burguesa e os modos de Mozart, e não admitia que um mero empregado, que era o estatuto que naquela altura designavam aos músicos, passasse tanto tempo em viagens ao estrangeiro.

O resto dessa década foi passado em Salzburgo, como mestre de concerto, compondo missas, sonatas de igreja, serenatas, divertimentos e outras obras. Mas o ambiente de Salzburgo, cada vez mais sem perspectivas, levava a uma constante insatisfação de Mozart com a sua situação.

A primeira grande sinfonia de Mozart, chamada Sinfonia Paris, foi composta durante uma viagem de Mozart a Paris, em 1778.

Em 1781, Mozart é obrigado a juntar-se a uma comitiva em Viena. Insatisfeito por ser colocado entre os criados, pediu a sua demissão.

A partir daí passa a viver da renda de concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares.

Inicialmente teve sucesso e o período entre 1781 e 1786 é um dos mais produtivos da sua carreira, com óperas (Idomeneo - 1781, O Rapto do Serralho - 1782), as sonatas para piano, música de câmara e principalmente com uma deslumbrante sequência de concertos para piano. Em 1782 saí de casa, contra a vontade do pai, com Constanze Weber, cantora lírica por quem Mozart se apaixonara poucos anos antes.

Em 1786, compõe a primeira ópera, As bodas de Fígaro, em que contou com a colaboração de Lorenzo da Ponte.

A partir desse ano a sua popularidade começou a diminuir junto do público vienense, o que agravaria a sua condição financeira. Isso não o impediu de continuar compondo obras-primas.

Mas nos seus últimos anos a sua produção baixou devido a problemas financeiros, a problemas de saúde tanto dele com da sua esposa Constanze e a uma crescente frustração do não reconhecimento das suas obras.

Em 1791 compõe as suas duas últimas óperas: A Flauta Mágica e A Clemência de Tito, o seu último concerto para piano e o belo concerto para clarinete.

Contudo, trabalhando em outros projetos e com a saúde cada vez mais enfraquecida, morre a 5 de Dezembro de 1791.

No total dos seus 35 anos de vida compôs mais de 40 sinfonias e concertos, 19 missas, 24 óperas, 17 divertimentos, 13 serenatas e mais de cem minuetos, gavotas, marchas e outras peças para dança.

Informações retiradas dos seguintes sites:

Trabalho de investigação : Sofia Jardim Cardoso 10ºB

quinta-feira, 5 de junho de 2008

ARTE É FORMA?


A Arte e a Vida

“A arte baseia-se na vida, porém não como matéria mas como forma. Sendo a arte um produto directo do pensamento, é do pensamento que se serve como matéria; a forma vai buscá-la à vida. A obra de arte é um pensamento tornado vida: um desejo realizado de si mesmo. Como realizado tem que usar a forma da vida, que é essencialmente a realização; como realizado em si mesmo tem que tirar de si a matéria em que realiza.”

Fernando Pessoa, in 'Ricardo Reis - Prosa'

“Arte (Latim ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordemestética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objectivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores.”

Agora eu:

Suponho que devem existir uma infinidade de pessoas que tentaram, desde há muito tempo, encontrar uma de definição de Arte. Alguns terão pensado que a conseguiram encontrar? Será que tudo é susceptível de ser definido pelo Homem, através da sua linguagem? Será que não existem coisas que se sentem, coisas que nos emocionam, coisas que nos fazem sentir de um modo difícil de definir, porque são elas indefiníveis? Transcendentais?!

Pode-se falar na unidade e equilíbrio de uma pintura, na narrativa bem estruturada de um romance, no dinamismo de uma dança, sem que, desse modo, se chegue a uma definição de Arte. Na perspectiva de Bell, qualquer obra de arte se apresenta sob uma determinada forma e todas as obras de arte têm em comum serem portadoras de algo que nos provoca uma emoção particular. Bell chamou-lhe emoção estética. Como poderemos saber que característica é essa que confere a um objecto o estatuto de obra de arte? Esse algo que nos provoca uma emoção estética?

Segundo Clive Bell, só a inteligência aliada à sensibilidade, e nunca só apenas uma delas, nos poderá conduzir à descoberta dessa característica individuadora que distingue uma obra de arte dos objectos que não o são. Há algo nelas sem o qual deixariam de ser obras de Arte. Essa característica é, portanto, a sua essência. Se é a forma o elemento comum a todas as obras de arte, é a forma essa característica – de acordo com a perspectiva de Bell.

Nós sabemos que o mundo está cheio de coisas que têm forma e que não podem ser chamadas de obras de Arte. Mas, segundo Bell, a Arte não é uma qualquer forma. Um objecto só é Arte se tiver uma forma significante. Clive Bell define forma significante como aquilo que num objecto não pode ser alterado, simplificado ou alterado sem que esse objecto perca o seu significado. Ainda assim, há exemplos de coisas, como por exemplo, os sinais de trânsito, cujo significado depende exclusivamente da forma, conforme sejam redondos ou triangulares; vermelhos ou verdes, etc… Só que, ao passo que nos sinais de trânsito o objectivo é informar, nas obras de arte a exibição da forma é, em si, um objectivo. Para o formalista Bell é esta a finalidade da Arte: a exibição da forma. Assim, temos que, segundo a teoria de Clive Bell, os objectos que provocam uma emoção estética são uma obra de arte. A qualidade comum a todos os objectos que provocam a emoção estética é a forma significante.

Porém, podem ser colocadas algumas questões à sua teoria formalista da Arte:
_ Por que razão é possível existirem dois objectos com a mesma forma e apenas um deles ser uma obra de arte?
_ Em que consiste, exactamente, essa forma significante comum às obras de arte e como identificá-la num objecto?
_ Como se define a emoção estética provocada pela forma significante?

Contudo, muitos mais problemas se poderão levantar à sua teoria. Em primeiro lugar, a sua argumentação é muitas vezes criticada por ser circular. Essa circularidade consiste em afirmar por um lado, que o que provoca a emoção estética é a forma significante, e por outro, que a forma significante é aquela característica que todas as obras de arte possuem e que provoca a emoção estética. Mas, mesmo que não levemos em conta esta circularidade, podemos fazer uma crítica mais fundamental, colocando em causa a própria existência de uma emoção especificamente estética. Para além de que esta afirmação se baseia em critérios puramente subjectivos (estados psicológicos), não nos vai permitir chegar a qualquer tipo de decisão inequívoca, por isso, é uma má definição.
A teoria de Bell tem o problema de não responder àquilo que se propunha responder, isto é, construir uma definição de arte que permitisse distinguir os objectos que são obras de arte daqueles que não são. Por tudo isto, podemos concluir que, ficamos sem uma boa definição de arte.

JOÃO ANTÓNIO FRAGA MEDEIROS, Nº 9, 10º ANO TURMA P

Teoria da arte como expressão

Poetas, pintores, romancistas e músicos começaram a utilizar a arte como forma de expressão das suas experiências individuais. Em vez de mostrarem a natureza, procuravam através das suas obras exprimir os seus sentimentos e o seu universo interior. A arte tornou-se um veículo para exprimir emoções.


Há diferentes versões da teoria da arte como expressão. Uma das mais discutidas é a do romancista russo Leão Tolstoi (1828-1910). No seu ensaio intitulado O que é a Arte? Tolstoi escreve que « a arte começa quando alguém, com o intuito de se unir a outro ou a outros num mesmo sentimento, expressa esse sentimento através de certas indicações externas». Tolstoi defende que não há arte se não houver expressão de sentimentos ou se esse sentimento não contagiar pessoa alguma. Assim, Tolstoi defende que a arte é uma forma de comunicação. Claro que há formas de comunicação que não são arte como, por exemplo, uma notícia de jornal. A diferença é que na arte se expressam sentimentos e não outra coisa qualquer. A arte é um meio de unir as pessoas através desses sentimentos. Esta é a definição de arte proposta por Tolstoi:

• X é arte se, e só se, é expressão de sentimentos.

Esta é a tese central da teoria expressivista da arte, ou teoria da arte como expressão.
O que se entende exactamente por «expressão»? Tolstoi defende que a expressão envolve sete aspectos:

1. O artista tem de sentir emoção.
2. O público tem de sentir emoção.
3. As emoções do público e do artista têm de ser as mesmas.
4. Tem de haver autenticidade da parte do artista.
5. O artista tem de ter a intenção de provocar emoções.
6. Os sentimentos expressos têm de ser individualizados.
7. A expressão consiste em clarificar sentimentos.

A teoria da arte como expressão tem três vantagens:

1. Explica o conteúdo cognitivo da arte.
2. Explica a ligação emocional que temos com a arte.
3. É muito abrangente


Objecções à teoria expressivista

Surgiram várias objecções a esta teoria. Algumas dessas objecções dizem respeito ao facto de nem todos os artistas sentirem aquilo que transmitem nas suas obras. Outro aspecto diz respeito à intencionalidade dos artistas, pois, segundo esta teoria, o artista transmite intencionalmente os seus sentimentos, o que nem sempre é uma realidade.
Em conclusão, a teoria da arte como expressão, apesar de mais abrangente do que a teoria da imitação, não é suficientemente abrangente para incluir muitas das obras que são consideradas arte. Porém, muitas obras de arte são expressivas.

Ana Carvalho, nº1, 10º F

Tema: a Morte

Death

A minha alma está dorida e fui eu que a magoei

É que me atrevi a sorrir E na tristeza mergulhei

Perguntei à minha sombra Porque não olhava para mim

Ela nem me respondeu

Porque me trata assim?!

Inês Lopes 10ºB

terça-feira, 3 de junho de 2008

Clonagem

Eu tenho uma opinião de desagrado, perante o tema exposto, a clonagem humana! Acho que se estão a pôr em causa valores humanos. Apesar dos avanços da ciência beneficiarem o ser humano, e lhes proporcionar uma melhor qualidade de vida e uma maior esperança média de vida, acho, que tudo tem um limite, até a ciência. A clonagem humana apesar de ter alguns benefícios, nunca iria conseguir combater os elevados riscos e a probabilidade de tudo correr mal. Para quê clonar um ser humano?
A clonagem de um ser humano só ia mudar o mundo de uma forma negativa, os clones não iriam ter uma entidade própria, seriam infelizes ao saberem o que são realmente e ninguém merece ser desvalorizado, todo o ser humano têm direito a ser feliz e a ter uma vida “natural”. Toda a gente que fosse clonada poderia usar e abusar do seu clone da forma que bem quisesse, iria haver uma instrumentalização de um ser humano, cada um utilizava o seu, ou os seus clones como meios para alcançar determinados fins. Qual seria “graça” de haver pessoas iguais a nós próprios? Apesar de, provavelmente diferentes no pensar, ou seja, os clones crescem em gerações e meios diferentes de nós próprios, mas por fora são completamente iguais a nós.
O que seria do planeta com tanta gente? Será que teríamos de andar aos encontrões com as pessoas na rua? E os recursos naturais quantos anos eles iriam durar mais? Poucos anos, provavelmente! Para onde seria que nós íamos se toda a gente quisesse ter um clone? Teríamos de imigrar para outro planeta?
Outra contrastação que tenho é o facto de esta técnica ser aplicada em pessoas com problemas reprodutivos. Imaginemos clonar um homem com estas características, o seu clone provavelmente terá estas características herdados do DNA do seu progenitor, e caso este queira ter descendência teria de recorrer novamente à clonagem, criando-se assim, uma espécie de ciclo vicioso.
Além de isto tudo, se não tivermos plena consciência e segurança neste processo, este pode dar origem a pessoas com deformações nunca antes vista e talvez até, ameaçadores para a humanidade, visto tratar-se de um caminho um pouco desconhecido.
Na minha opinião, tudo isto vai contra a dádiva de deus, vai contra a lei da vida, porque, deus criou o ser humano para nós nascermos, crescermos e morrermos através da relação existente entre Homem-Mulher. Deixaria de haver a relação Homem-Mulher mediante a reprodução por clonagem?
O exemplo que vou dar a seguir pode ser um argumento para quem é a favor da clonagem, mas vou tentar mostrar o meu ponto de vista e tentar persuadir a pessoa, para ver a clonagem com outros olhos. Ex: Um pai perde um filho, e deseja cloná-lo para que possa viver de novo a com o seu filho. Resposta: Isso não iria fazer esquecer o sentimento de perda do filho que teve, poderia até fazer com que lembrasse sempre do mesmo cada vez que olhasse o seu clone e isso iria aprofundar ainda mais as mágoas, já para não dizer que as personalidades provavelmente não iriam ser as mesmas. Perante este caso mais vale “recomeçar de novo”, e ter novamente um filho com a sua mulher.
Contudo sou a favor da clonagem dos animais em casos excepcionais como por exemplo: Um animal em vias de extinção ou em caso de melhoramento de qualidade de vida humana por exemplo: Clonagem de ovelhas devido à falta de lã existente no planeta. Isto pode acontecer no futuro, nunca se sabe!
Bruno Sousa 11ºL

Direitos dos Animais

Os direitos dos animais é um assunto muito falado e que gera sempre muita confusão, porque há diversas opiniões sobre o assunto. A minha reflexão sobre os direitos dos animais baseia-se na seguinte, eu sou contra o abuso dos animais seja em que circunstância for, os animais são praticamente como nós, alimentam-se como nós (humanos), dormem, vivem. Sei que matamos os animais para podermos comer, eu pessoalmente acho isso mal, porque nós não gostávamos que eles nos matassem a nós para se alimentarem também, falando verdade, alguns animais matam as pessoas para comerem, caso dos animais selvagens, mas fazem-no porque é a lei de vida deles, “matar para não morrer”, eles sentem-se ameaçados com a nossa presença e isso leva-os a atacar. Falando agora de outros aspectos, por exemplo usarmos os animais a nosso prazer seja em circos seja em testes de experimentação, submetê-los a uma coisa que eles não gostam só porque a nós nos convém, acho isso extremamente errado, os animais também têm a sensação de sofrimento, e para eles, estar num circo onde são obrigados a fazer coisas que não gostam é sofrimento.
Na minha opinião, animais e seres humanos deviam de ser tratados de maneira igual porque ambos sofrem, e como já disse não devemos submeter os animais ao sofrimento, porque de certo que nós não queremos ser submetidos ao sofrimento também.
Bruno Brazuna 11ºL

Clonagem

Com este trabalho eu pretendia desenvolver na minha cabeça o conceito de clonagem e aprofundar o tema. Sinto que concretizei o meu objectivo e passo a citar algumas coisas que aprendi, e opiniões que tive.
A clonagem é a produção de indivíduos geneticamente iguais, é um processo de reprodução assexuada que resulta na formação de 2 seres iguais, 2 cópias. Para mim a clonagem tem uma imagem negativa na maior parte dos aspectos, como na instrumentalização desse mesmo clone, como utilizar um clone para um fim, ou mesmo utilizar um clone para um instrumento de recordação (ex. quando um pai perde o filho, utiliza esse clone para se lembrar dele). Também quando recorremos à fé a clonagem não tem um aspecto positivo pois está a ir contra a forma natural da existência humana. Deus dá-nos a dádiva (vida), e para mim, que me considero um pouco religioso, como toda a gente tem a sua fé, acho que está mal. Também penso que um clone é um ser que vem ao mundo “em vão”, pois existe porque alguém quer que exista, porque tem que fazer algo, penso que um clone não teria liberdade se existisse mesmo. Mas também penso que tem 2 pontos positivos, um é a clonagem de órgãos humanos, pois as maiores listas do mundo que existem são as listas de espera de pessoas que precisam de transplantes, e com a clonagem iria ajudar muita gente com toda a certeza. O 2º ponto, é ajudar os animais em via de extinção, pois como o nosso mundo está, os animais não têm muita sorte, e com a clonagem de espécies raras e em vias de extinção iria ajudar a hereditariedade dos animais. Para mim estes foram os pontos mais marcantes deste trabalho, e penso que me foi muito gratificante executar este trabalho.
André Ricardo 11º L

Direitos dos Animais

A minha opinião é clara: os animais têm direitos iguais aos do homem.
Porque haveremos de explorar e maltratar os seres que mais se parecem connosco?
Da mesma forma que o homem, os animais têm direito à liberdade, daí eu ser contra a estimação de animais, ao uso de animais como objecto de decoração ou companhia.
Os animais de estimação são tratados como brinquedos, são manuseados como objectos, são maltradados, e deles são tirados quaisquer direitos à liberdade, à escolha e por vezes ao prazer.
Também discordo com o uso de animis para experimentações.
Considero isso um acto de crueldade para com os animais e mais uma vez, um abuso de poder por parte do homem.
A ciência já é bastante avançada para ainda fazer uso de animais, seres frágeis para experimentações, maior parte delas sem beneficio nenhum.
Concluo dizendo que ao invés de abusarmos, deviamos ajudar na preservação dos animais, principalmente das espécies que se extinguem.
Liliana Veiga 11ºL

segunda-feira, 2 de junho de 2008

SERÁ QUE OS ANIMAIS NÃO HUMANOS SÃO DIGNOS DE CONSIDERAÇÃO DE DIREITOS?


Os animais não humanos apesar de não terem inteligência são Seres Vivos. No entanto são utilizados pelos os humanos por vezes como objectos. São utilizados para testes de vacinas, produtos cosméticos, para experiências cientificas e como alvo principal a alimentação. Servem também como diversão e curiosidade ao serem expostos no jardim zoológico, circos e touradas.
Ao refletirmos, a questão intrínseca é que os animais tem direitos básicos e não devemos explorá-los por mero prazer.

SERÁ QUE OS ANIMAIS SOFREM, POR NÃO SEREM SERES HUMANOS ?

Piter Singer apresenta uma teoria de igualdade e portanto a sua devida aplicação, somente não se deve dar aos animais deveres exclusivamente humanos. Este filósofo nega também que a vida de um membro da nossa espécie tenha um valor especial: na bíblia em Génises «… Deus criou os humanos à sua imagem e lhes conferiu o domínio sobre todos os animais.»

Pitágoras, defende estes direitos, por acreditar na tansmigração de almas e na possibilidade destes encarnarem em animais não humanos.

Rousseau argumenta que os seres humanos são animais com a diferença do intelecto e liberdade, mas não devem de ser maltrados.

Na visão de Voltaire, em oposição a Descartes, os animais não são máquinas.

O filósofo Descartes na sua tese afirma que os animais são máquinas e que só o homem possui alma.

Gary Francine argumenta que os animais não humanos são considerados propriedade e portanto não podemos garantir os seus direitos.

Descartes considera que os animais não experimentam a dor e o prazer assim os maus tratos não são errados e a prática da experimentação com animais vivos em prol do conhecimento é correcto

Ponderando para conclusão, meditando sobre o pensamento destes filósofos consideramos que os animais têm direitos morais, devem de viver no seu ambiente natural, embora algumas espécies tenham de ser sacrificadas para alimentação, mas neste caso deve o seu sacrifício ser reduzido.
Considerando a filósofia de John Stuart Mill “ o maior bem para o maior número de pessoas”, concluimos que se sacrificarmos um animal pode ser útil em função de muitos mais.
Se assim não for, qualquer tipo de experiência é defenitivamente acto de extrema violência, pois consideramos que existem alternativas para efectuar estes testes.

TRABALHO DE:
EDITE FERREIRA nº 5 11º P
HELENA CARUJO nº 6 11º P

A Clonagem Humana

A Clonagem é a reprodução de indivíduos geneticamente iguais. È um processo de reprodução assexuada que resulta da obtenção de cópias geneticamente idênticas de um mesmo ser (microorganismo vegetal ou animal). Define-se dois tipos de clonagem: Clonagem Terapêutica e Clonagem Reprodutiva.

A Clonagem Terapêutica tem por objectivo: a obtenção de tecidos ou órgãos destinados a fins médicos. Deste modo pode-se substituir tecidos danificados por tecidos sãos, o que permitiria curar muitas enfermidades degenerativas que hoje não tem cura como por exemplo a doença de Parkinson, Alzeheimer e certas debilidades cardíacas.

A "clonagem terapêutica" não é neutra sob o ponto de vista ético. Com efeito, eticamente falando, ela seria até mesmo pior do que a "clonagem reprodutiva". De facto, na "clonagem reprodutiva" ao ser humano recém-produzido, inocente acerca da sua própria origem, dá-se pelo menos a oportunidade de se desenvolver e de nascer. Mas na "clonagem terapêutica", utiliza-se o ser humano recém-produzido como um mero material de laboratório. Este uso instrumental de um ser humano ofende gravemente a dignidade do homem e todo o género humano.

Clonagem Reprodutiva
Clonagem Reprodutiva é pretendida para produzir cópia de um indivíduo existente.

A pergunta que coloco é: Será possível evitar que a Clonagem Humana atinja fins inesperados, que possam ferir a dignidade humana?

Bioética

As respostas de alguns filósofos e sábios dependem muito das suas orientações filosóficas. Para alguns a pesquisa de compromissos práticos tende a ultrapassar a reflexão teórica sobre problemas considerados indecifráveis (O embrião é uma pessoa? Tem a vida um valor incondicional?)
Para outros, mesmo quando releva de oposições intransponível sobre diferentes sensibilidades, deve manter-se preponderante.
As discussões e experiências de um certo número de especialistas sábios, de filósofos e de juristas após vinte anos permitem elaborar uma «Ética de Investigação» consignadas hoje em textos internacionais, constituem obstáculo à pesquisa biomédica, uma continuação e uma adaptação dos valores afirmados na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948: “1º Princípio do respeito pela pessoa humana reside na sua autonomia moral, na sua liberdade. Donde a regra do consentimento (não a investigação sem o consentimento livre e esclarecido das pessoas que nela participam; protecção das pessoas «frágeis» isto é no sentido de serem manipuladas .

Do ponto de vista Religioso
A Santa Sé está convencida de que é necessário apoiar e promover as pesquisas científicas em benefício da humanidade. Por isso a Santa Sé encoraja as pesquisas que estão a ser realizadas no campo da medicina e da biologia com o objectivo de curar doenças e melhorar a qualidade de vida de todos, contando que sejam respeitosas para com a dignidade do ser humano. Esse respeito exige toda a pesquisa que for incompatível com a dignidade do ser humano seja excluída por razões morais.

Do meu ponto de vista

Do meu ponto de vista a clonagem tem os seus bens e malefícios, cabe ao homem decidir. Há quem concorde com a clonagem por exemplo, pessoas que não conseguem gerar seus próprios filhos, há quem não concorda alertando a ameaça que representa sobre o desempenho do homem, arrisca a passar de sujeito a objecto de manipulação alterando sua particularidades.
Uma das normas morais mais importantes que surgirão na história da humanidade é chamada Lei de Ouro (Golden Rule). Esta norma surge em diferentes épocas culturais mas têm a mesma interpretação: Jesus Cristo “portanto tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também vós” Mateus 7,12 e Lucas 6,31.
Um comentário sobre o filme Blade Runner de Ridley Scott: imagine como cada um de nós deveria olhar para os andróides sabendo que tal como nós têm sentimentos, e emoção, mas têm um prazo de validade! E se não tivessem um prazo de validade, iríamos viver em sociedade?

Material de pesquisa
Dicionário prático de filosofia 1 – Terramar editora
Chantal Demonque
Laurence Hansen-Love
Pierre Kahn
http://www.vatican.va/roman_curia/secretariat_state/2004/documents/rc_seg_st_20040927_cloning_en.html
http://zerodeconduta.blogspot.com/
TRABALHO DE: ESTÁCIO AZEVEDO Nº 33 11ºP

EXISTE ÉTICA RELATIVAMENTE À CLONAGEM HUMANA?


Há muito que o termo clonagem existe e não relativamente a técnicas artificiais desenvolvidas, visto que, na biologia a clonagem é um processo natural que ocorre desde o início da vida na Terra. Os descendentes idênticos têm origem a partir de um processo assexuado da divisão da célula, onde os indivíduos resultantes têm, geralmente, o mesmo código genético.
Contudo a clonagem artificial é uma realidade verificada aquando a apresentação da ovelha Dolly, em 1997.

No entanto, existem outros casos conhecidos de clonagem não humana, o primeiro ocorreu em 1952, nos Estados Unidos, através de um sapo. Desde então que várias espécies têm sido clonadas: carpas, ratos, touros, porcos, gatos, búfalos, mulas, cavalos, moscas veados, cães, etc.

A CLONAGEM PODE SER APLICADA PARA A FORMAÇÃO DE DUAS OU MAIS ENTIDADES BIOLÓGICAS GENÉTICAMENTE IGUAIS, PODENDO TRATAR-SE DE GENES, CÉLULAS OU ORGANISMOS COMPLETOS.

A CLONAGEM HUMANA CRIA DOIS CENÁRIOS TOTALMENTE OPOSTOS:

1º O QUE PARA UNS PODE SER FASCINANTE E VEREM, ATRAVÉS DA CLONAGEM, UM FUTURO MELHOR PARA TODOS SOB O ASPECTO DA EVOLUÇÃO DA MEDICINA;

2º PARA OUTROS PODE TORNAR-SE NUM PESADELO.

Consequentemente colocamos a questão: “Existe ética relativamente à clonagem humana?” É com a minha não aceitação quanto à clonagem humana reprodutiva que irei defender este ensaio, baseada em conhecimentos adquiridos e com a ajuda do manual escolar.

Inicio com ”A Declaração Universal dos Direitos do Homem, as leis sobre os direitos dos cidadãos de todos os países, com textos doutrinários de todas as religiões, estão cheios de afirmações sobre o carácter único e irrepetível do ser humano, sobre a liberdade do seu destino, sobre a originalidade intrínseca e o direito à individualidade de cada um de nós.”

O Homem sempre quis brincar de Deus, o poder criar, o poder de produzir vida, no entanto, esse poder pode ultrapassar alguns limites. Apesar de já se ter concretizado a clonagem a alguns animais, não impede de que perante o ser humano o resultado não seja 100% seguro e como tal pode vir a gerar crianças deficientes e até destruir e/ou colocar em risco toda uma espécie. Até que ponto existe essa segurança? A aplicação de mecanismos resultantes da clonagem em humanos adultos é realmente válida?

Até que ponto não estaremos a ser manipulados por nós mesmos, em prol de uma melhor perspectiva de vida?

Buscará o Homem através da clonagem a perfeição do ser? Ou será que não estaríamos a fazer o mesmo que outros fizeram no passado?

Ao moldarmos a nossa espécie não estaremos nós a criar uma espécie nova? Com características que poderão ser ameaçadoras a toda a humanidade?

Mesmo sabendo que somos aquilo que somos devido à nossa história do que propriamente à nossa herança genética.
No entanto, quem é que pode comprová-lo? Isto ocorre de facto? Ou as nossas qualidades, o nosso carácter, personalidade, sentimentos, tudo o que somos, não estarão interligados aos nossos genes?

Em refutação tento evidenciar que, na possível tentativa, de clonarem, alguém como Hitler, não estarão na busca de alguém que liderou uma 2ª Guerra Mundial, independentemente se a probabilidade maior é de ser gerado alguém totalmente diferente, visto que as circunstâncias da vida a que irá ser submetido não serão as mesmas e, portanto, o individuo será diferente. Mas se tal acontecesse, qual seria o 1º pensamento daquele que assim o pretendeu? Não seria buscar um ser totalmente desumano como foi o original?

Através das células tronco ou estaminais os cientistas poderão manipular adequadamente em laboratórios e elas poderão se tornar neurónios, células do sangue, tecido ósseo, ou o que o doador do ADN pretenda. Contudo, não há a necessidade que ocorra através de um embrião clonado.
Sabemos que diversas doenças poderão ser curadas através deste sistema: a leucemia, pessoas tetraplégicas, problemas com o fígado ou rins, cancro, entre tantas outras. Contudo, a questão é colocada, há realmente a necessidade de criar estes embriões?
As células tronco encontram-se presentes no cordão umbilical, não será mais válido guardá-lo para um futuro? E por iniciativa própria prontificássemos esse cordão umbilical àqueles (compatíveis) que dele viessem necessitar.


Muitos estão de acordo em proibir a clonagem "reprodutiva", mas não a terapêutica: querem criar embriões clónicos para investigar, e não implantá-los para que nasçam. Cohen e Kristol replicam: «Isso é insustentável: depois de termos começado a armazenar embriões clónicos destinados à investigação, será praticamente impossível controlar como serão usados». Nesse caso, «estaríamos a criar um género de embriões que, por lei, teriam de ser destruídos»; e como se poderia evitar o nascimento daqueles que fossem implantados ilegalmente? Com abortos forçados?
Já C. S. Lewis tinha advertido em "A abolição do homem", recordam Cohen e Kristol, que "todo o novo poder conquistado pelo homem é também um poder sobre o homem". Por isso, concluem os autores, «para deter a desumanização do homem, e a criação de um mundo post-humano de bebés de desenho, quimeras de homem e animal e "morte por compaixão" dos deficientes, talvez tenhamos de omitir algumas investigações. Talvez tenhamos de dizer que não a certas experiências antes de que elas comecem. Proibir a clonagem humana é uma oportunidade ideal para reafirmar o controlo democrático da ciência e voltar a ligar o progresso tecnológico com a dignidade e a responsabilidade humanas».

Bibliografia:

FILOSOFIA 11º - Luís Rodrigues, Júlio Sameiro, Álvaro Nunes – Plátano Editora

http://vida.aaldeia.net/talvezdizerquenao.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clonagem#Clonagem_natural
http://joaogil.planetaclix.pt/clono.htm


TRABALHO DE: OFÉLIA CARDOSO Nº 8 11º P

domingo, 1 de junho de 2008

Tema: A Morte

Fiquei sem palavras, no frio e

indeterminável tempo do teu silêncio.

Notei-me perdida, fragilmente desamparada,

Na áspera dureza da tua ausência.

Senti a falha das minhas forças, na falta das palavras,

Que nunca me ensinaste ou disseste,

e eu simplesmente, nunca pedi para ouvir.

Senti a vida a escarpar-se, entre as memórias,

A desprender-se de mim, deixando-me unicamente só…

Vi e aceitei, que perante ti, não tenho quaisquer argumentos.

Relembrei com carinho todas as coisas em comum,

todos os momentos passados, mas não quero mais recordações!

O vazio dentro de mim é cada vez maior, inevitavelmente doloroso,

Insuportável

Já não sei se estarei sóbria, perante tão grande falhanço…

Já duvido da minha felicidade, Já duvido da minha existência…

os homens foram feitos para sobreviver de amor,

sem ele, não sobrevivem…

Cátia 10º B