sábado, 7 de junho de 2008

Conhecer Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu a 27 de Janeiro de 1756, pelas 20 horas na cidade de Salzburgo, na Áustria, o último dos 7 filhos de Leopold Mozart e Anna Maria Pertl Mozart. Apenas dois sobreviveram: Maria Anna, carinhosamente chamada de Nannerl e ele.

Tendo sido baptizado um dia depois do nascimento, na Catedral de São Ruperto, com o nome latino de Johannes Chrysostomus Wolfgangus (nome do seu avô materno) Theophilus (nome do seu padrinho) Mozart.

Mozart passou a vida a fazer modificações ao seu nome, em especial ao nome do meio, "Theophilus" que significa, em grego, "Amigo de Deus", que alterou para Amadeus.

Mozart foi uma criança prodígio. Filho de uma família musical burguesa. O seu pai Leopold Mozart foi também compositor, embora de menor relevo.

Começou a tocar violino e cravo com os seus quatro anos e aos cinco já compunha duetos e pequenas composições para dois pianos, destinadas a serem interpretadas conjuntamente com sua irmã.

Em 1763 seu pai o levou, juntamente com a sua irmã a fazer uma viagem pela França e Inglaterra.

Em Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, que vinha a exercer grande influência nas suas primeiras obras.

Entre 1770 e 1773 visitou a Itália por três vezes. Lá, compôs a ópera Mitridate, re di Ponto que obteve um êxito apreciável.

Em 1772 a Sociedade da Corte vienense começou a implicar com a origem burguesa e os modos de Mozart, e não admitia que um mero empregado, que era o estatuto que naquela altura designavam aos músicos, passasse tanto tempo em viagens ao estrangeiro.

O resto dessa década foi passado em Salzburgo, como mestre de concerto, compondo missas, sonatas de igreja, serenatas, divertimentos e outras obras. Mas o ambiente de Salzburgo, cada vez mais sem perspectivas, levava a uma constante insatisfação de Mozart com a sua situação.

A primeira grande sinfonia de Mozart, chamada Sinfonia Paris, foi composta durante uma viagem de Mozart a Paris, em 1778.

Em 1781, Mozart é obrigado a juntar-se a uma comitiva em Viena. Insatisfeito por ser colocado entre os criados, pediu a sua demissão.

A partir daí passa a viver da renda de concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares.

Inicialmente teve sucesso e o período entre 1781 e 1786 é um dos mais produtivos da sua carreira, com óperas (Idomeneo - 1781, O Rapto do Serralho - 1782), as sonatas para piano, música de câmara e principalmente com uma deslumbrante sequência de concertos para piano. Em 1782 saí de casa, contra a vontade do pai, com Constanze Weber, cantora lírica por quem Mozart se apaixonara poucos anos antes.

Em 1786, compõe a primeira ópera, As bodas de Fígaro, em que contou com a colaboração de Lorenzo da Ponte.

A partir desse ano a sua popularidade começou a diminuir junto do público vienense, o que agravaria a sua condição financeira. Isso não o impediu de continuar compondo obras-primas.

Mas nos seus últimos anos a sua produção baixou devido a problemas financeiros, a problemas de saúde tanto dele com da sua esposa Constanze e a uma crescente frustração do não reconhecimento das suas obras.

Em 1791 compõe as suas duas últimas óperas: A Flauta Mágica e A Clemência de Tito, o seu último concerto para piano e o belo concerto para clarinete.

Contudo, trabalhando em outros projetos e com a saúde cada vez mais enfraquecida, morre a 5 de Dezembro de 1791.

No total dos seus 35 anos de vida compôs mais de 40 sinfonias e concertos, 19 missas, 24 óperas, 17 divertimentos, 13 serenatas e mais de cem minuetos, gavotas, marchas e outras peças para dança.

Informações retiradas dos seguintes sites:

Trabalho de investigação : Sofia Jardim Cardoso 10ºB

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