sexta-feira, 16 de maio de 2008

César Manrique Cabrera


César Manrique Cabrera (Arrecife, 24 de Abril de 1919Teguise, 25 de Setembro de 1992) foi um pintor, escultor e activista do desenvolvimento sustentável da ilha de Lanzarote, Canárias. Combinou a produção de uma valiosa obra pictórica, escultórica e arquitectónica com a defesa dos valores ambientais das Canárias e com a promoção do desenvolvimento turístico sustentável da sua ilha natal, que em boa parte graças à sua acção é hoje uma Reserva da Biosfera. Na sua obra procurou a harmonia entre a arte e a natureza como espaço criativo. Entre outros galardões, recebeu o Prémio Mundial de Ecologia e Turismo e o Prémio Europa Nostra.

Lanzarote é um daqueles lugares que tinha todas as condições para não ter nada. Vista do ar, a oriental ilha do arquipélago das Canárias assusta pela aspereza do ocre, aqui e ali ocultado por manchas brancas ou, mais raramente, verdes, que nos levam a presumir que uma parte do deserto foi roubada a África pelas correntes do Atlântico. Mas o que é que se podia pedir a um pedaço de terra moldado pela caminhada do magma na sua arrepiante ânsia de liberdade? Nada! Ou talvez um homem, que soubesse amar a natureza, ainda que bruta, e esculpisse nela a beleza necessária para que ao primeiro olhar mais atento, o viajante se apaixonasse.

Há dois nomes a decorar quando se chega a Lanzarote: Timanfaya, o desajeitado vulcão que hoje se deleita, adormecido, deixando-se observar pelos milhares de turistas que lhe gabam a grandeza e se calam perante o seu historial de destruição; e Manrique, um artista que foi César no nome e na forma como conseguiu emprestar à sua terra natal um ar de museu vivo. O primeiro impôs à população uma cultura e um estilo de vida. Ao segundo, deve a ilha um conceito - Arte-Natureza/Natureza-Arte - e a clarividência com que hoje preserva essa cultura, fazendo dela a maior riqueza destas paragens.Com uma extensão semelhante à da Madeira, Lanzarote oferece-se fácil ao viajante desejoso de lhe conhecer o rosto para lá do cosmopolitismo da capital, Arrecife e o do muro de hotéis embasbacados sobre a água entre Puerto del Carmen, a sul, e Costa Teguise, alguns quilómetros a norte. Basta para tal alguma vontade de deixar as praias, um automóvel, um mapa, e uma moeda ao ar, que nos indique o rumo. Sigamos pois, por acaso, para Norte, até à ponta em que um braço de mar, a que chamam “El rio”, isolou três ilhotas, Graciosa, Alegranza e Montaña Clara, da terra mãe.
In:

Relatório :
O trabalho que realizei para a aula de Filosofia foi sobre César Manrique nasceu a 24 de Abril de 1919 e morre a 25 de Setembro de 1992, este homem foi pintor, escultor e o grande activista do desenvolvimento susentável da ilha de Lanzarote situada nas Canárias. Este grande homem combinou a produção de uma valiosa obra pictórica, escoltórica e arquitectónica com a defesa dos valores ambientais das Canárias e com a promoção do desenvolvimento turistico sustentável da sua ilha natal, Lanzarote.

A razão que me levou a escolher este trabalho foi o facto de esta ilha ser um daqueles lugares que não tinha condições nenhumas para crescer, devido ao vulcão Timanfaya esta ilha ficou completamente destruida, coberta por rios de magma.

E então o que se podia pedir a um pedaço de terra moldado pela caminhada do magma na sua arrepiante ânsia pela liberdade? Aparentemente nada, mas este homem soube amar a natureza e esculpiu nela a beleza necessária para que ao primeiro olhar mais atento, o viajante se apaixonasse. César Manrique, um artista que conseguiu oferecer a sua terra natal um ar de museu vivo.

O objectivo deste trabalho foi dar a mostrar que apesar de uma aparente destruição houve uma pessoa que conseguiu ver por detrás disso, e dar a uma ilha a que ja todos tinham desistido um lugar hoje visitado por milhares de turistas, mostrar que afinal uma pessoa pode fazer a diferença e que jamais podemos baixar os braços mesmo que ao primeiro olhar tudo nos pareça perdido.

Este homem foi um artista não só porque fez da sua ilha natal sem qualquer futuro uma ilha turistica mas também porque conseguiu fazer com que Lanzarote se tornasse uma Reserva Biológica, este deu à população uma cultura e um estilo de vida, deu à ilha um conceito Arte\Natureza – Natureza\Arte e a clarividência com que hoje se preserva essa cultura, fazendo dela a maior riqueza desta paragem.

Ana Rita Cunha, 10ºE.


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